03 setembro, 2014

Foz do Iguaçu

Agosto de 2014

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Clique aqui para ver as fotos em Puerto Iguazú (Argentina)

A viagem para Foz do Iguaçu era nossa primeira ida a região sul do Brasil, as previsões de tempo mostravam que no dia da nossa chegada teria uma tempestade e muito frio. Por esse motivo nos preparamos bem para aquele momento. Fomos bem agasalhados, não só nós como todos no voo. Porém, chegando, a cidade estava muito ensolarado e pior, quente, não como o nordeste, mas mais que o esperado.

A primeira impressão da cidade foi a de uma cidadezinha pequena com muita mata e bem organizada, e realmente ela é isso tudo. O hotel que ficamos tinha árvores para todo os lados, pássaros cantando e todo o resto para quem é amante de calmaria.

No primeiro dia atravessamos a fronteira rumo a Argentina e fomos ao duty free shopping na cidade de Puerto Iguazú. Loucura e preços abusivos resume o local. Nunca mais pretendo ir a um local como aquele. A única coisa interessante foi enfim sair do Brasil, mesmo que para perto. Na ponte da fraternidade onde acaba o Brasil e começa a Argentina há uma pintura em verde e amarelo até a metade dela e no resto a coloração é azul e branco. A cidade é muito visitada pelos brasileiros, pois nela há um cassino, o que é proibido no Brasil.
No dia seguinte iriamos ao templo budista, mas acabamos pegando um ônibus que foi no sentido contrário e chegamos ao marco das três fronteiras. Local bem vazio, mas bem estratégico. Lá há uma tripla fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, divididos pelo Rio Iguaçu e o Rio Paraná.

Após o Marco das três fronteiras fomos a hidrelétrica binacional de Itaipu, que fica na fronteira do Brasil com o Paraguai. Itaipu até uns anos atrás era a maior hidrelétrica do mundo, mas perdeu esse posto para Hidrelétrica Três Gargantas, na China, porém continua sendo a de maior geração de energia. De lá saem 75% da energia paraguaia e por volta de 15% brasileira. Um passeio ótimo e barato. O trajeto é feito por aqueles ônibus turísticos com guia e no nosso passeio tinha um dos 110 mil trabalhadores que construíram Itaipu nos falando da experiência de como foi levantar uma obra de tamanha magnitude. O trajeto inclui passar sobre a hidrelétrica podendo ver de um lado o Rio Paraná e do outro o sangrar da água.

No terceiro dia em Foz fizemos o passeio mais esperado por todos que vão àquela cidade, Cataratas do Iguaçu. Após um pequeno trajeto de ônibus fomos deixados numa trilha que leva a garganta do diabo, local que fica sobre as cataratas. A trilha não era extensa, mas tinha vários locais onde se podia observar as cataratas de longe. Logo na primeira parada uma ilusão de que no dia veríamos pouca vazão de água, vimos apenas uma parte dela e quase não caía água. Uma semana antes havíamos lido que lá estava numa seca nos últimos dias. Porém quanto mais perto chegávamos mais água se via. Nos locais estratégicos para tirar foto as pessoas se aglomeravam para registrar o momento. Quanto mais passos maior era o barulho da queda d’água. Então avistamos o local mais famoso do local, a garganta do diabo. De longe víamos as pessoas ali em cima, na beira de um abismo aquático e nos impressionamos. Fomos ver de perto, nos aproximamos, estávamos na beira das cataratas do Iguaçu. Tinham arco-íris para todos os lados, contei uns quatro. Havia quedas d’água em todos os lados, incontáveis. Um local mágico, uma perfeição da natureza. Muitos registros em fotos. Muitos pingos nos molhando o tempo todo. Você não vai às cataratas de verdade se não sair de lá molhado. Ali a viagem para foz já tinha valido a pena, mesmo se não tivéssemos visto as outras coisas que lá oferece.


Após as Cataratas fomos à mesquita árabe de Foz. Nada incrível, queríamos apenas conhecer, dar uma olhada. Ainda conversamos com um muçulmano por alguns minutos e só. Depois disso não visitamos mais nada na cidade, mas passamos em frente a ponte da amizade, que divide o Brasil e o Paraguai, havia muito trânsito para se chegar em Ciudad del Este, e do outro lado é um caos que não queríamos conhecer naquele momento. Apenas fomos ao hotel arrumar tudo, pois no dia seguinte teria mais um voo para mais um local até então desconhecido para nós, Curitiba.